Jornal O Dia – Sono na Pandemia
Um levantamento realizado pela Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico Covid-19 (Vigitel)1 com 2.007 pessoas, entre os dias 25 de abril e 5 de maio de 2020, mostrou que 41,7% dos entrevistados apontaram ter distúrbios do sono, como dificuldade para dormir ou dormir mais do que de costume.
Desde o início da pandemia, estudiosos realizaram mais de mil pesquisas relacionadas ao sono.
Desses estudos já surgiu uma metanálise, ou seja, uma compilação das publicações referentes aos transtornos de sono, apresentando uma estatística média de que 34% da população está com insônia”.
Em entrevista ao Jornal O Dia, a médica neurologista Dra. Andrea Bacelar, presidente da Associação Brasileira do Sono comenta que “o Brasil já tem prevalência elevada de transtornos do sono. Antes da pandemia, 30% da população tinham apneia, 15% insônia e 50% estavam com privação (sono insuficiente). Com a pandemia, houve
piora. Os especialistas do sono não dão conta de tantos”.
A reportagem contou também com a participação da bióloga Cláudia Moreno, pesquisadora da USP, especialista em Cronobiologia e vice-presidente da Associação Brasileira do Sono. “A grande questão é que o sono é importante para o sistema imunológico. Quando não se dorme bem, é comum apresentar resfriado ou ficar gripado. É preciso noites de sono longas e horários apropriados”.
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